Portugueses apoiam críticas ambientais ao sector automóvel

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Há uma maior consciência para a importância ambiental e esta preocupação tem vindo a convergir à escala mundial. Na mais recente edição do Observador Cetelem, que reflecte as últimas tendências no comércio e consumo automóvel em 15 países (África, Américas, Ásia e Europa) mais de 70% considera as críticas a este sector justificadas quanto ao seu desrespeito pelo ambiente.

Em Portugal este sentimento sobe para os 83%, o segundo mais alto registado nesta consulta, apenas superado pelo Brasil com 87%.

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Em comparação a outros sectores económicos, como a construção, a agricultura ou ainda os transportes, é sobretudo na Europa onde este sentimento reúne maior peso – 63% na Espanha e 59% em Itália, a liderarem o sentido da opinião – com Portugal e Bélgica (respectivamente, 53% e 55%) a situarem-se também acima da média europeia (51%).

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Analisando especificamente o tipo de veículo mais associado a esta consciencialização ambiental, verifica-se que os mais poluentes (4×4, SUV, desportivos, etc.) são os que devem ser mais penalizados.

Entre as medidas mais apoiadas na Europa neste sentido, figuram no Top 3: A limitação das emissões de CO2 (80%), a imposições de limites à potência (63%) e o aumento da carga fiscal (62%).

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A nível mundial, é de salientar o sentimento registado na China, enquanto país mais afetado pela poluição, onde as pessoas se mostram mais favoráveis às restrições na emissão de CO2 (88%), seguido da Turquia (87%). Do lado dos EUA, a opinião é menos favorável a esta penalização (67%) mas ainda assim expressiva da opinião generalizada.

Analisando em particular a média de emissões de CO2 na Europa, enquanto medida mais penalizadora pelos inquiridos, verifica-se que a sua evolução sofreu uma quebra muito significativa em 2020, conjugando o efeito da pandemia com a procura de veículos eléctricos, de acordo com dados recolhidos em 21 países europeus pela JATO Dynamics.

Em termos individuais, Portugal é o terceiro país com a média mais baixa (90,8 g/km), atrás dos Países Baixos (83,1 g/km) e da Dinamarca (90,1 g/km), mas esta evolução a nível nacional parece contrastar com o sentimento generalizado das pessoas, de acordo com os dados da Cetelem.

Norma para CO2: O regulamento europeu 2019/631 estabeleceu a partir de 1 de Janeiro de 2020 o limite de 95 g/km de CO2 (emissões médias) para veículos ligeiros de passageiros novos matriculados na UE (147 g/km para veículos comerciais ligeiros).

Este contexto parece sugerir que, embora existam metas estabelecidas a nível da UE, a indústria automóvel precisa de ampliar o seu esforço, não apenas para cumprir este patamar legislativo, mas, sobretudo adoptar esta responsabilidade como um desígnio social da organização, empresa ou marca e promovê-la de forma genuína porque é a este nível que o escrutínio das pessoas é mais crítico.

A pandemia e os incentivos à mobilidade sustentável têm motivado a redução das emissões, mas há muito a fazer à luz do sentimento público, porque apesar do veículo ser ainda um elemento imprescindível, a “paixão pelo automóvel” tem vindo a perder relevância, ainda de acordo com o Observador Cetelem.

Consciente desta realidade, e por ser uma marca com propósito, a Tips4y pretende contribuir para a construção deste desígnio através da sua iniciativa “Positive Impact” – a partir da qual incorpora a responsabilidade social como parte do projeto da empresa e do crescimento responsável da sua organização.

A Responsabilidade Social Corporativa é mais do que um ato isolado de solidariedade. Acima de tudo, é um projeto que envolve toda a equipa e faz parte da sua vivência, com projetos concretos que tenham impacto na sociedade e representem os valores da empresa.

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