Impacto da sinistralidade e tecnologia no negócio da reparação auto
Têndencias
Como se adapta e diferencia o negócio da reparação auto?
As regras de confinamento tiveram um impacto natural na redução da sinistralidade automóvel durante 2020 devido às restrições impostas na circulação (menos 26% em acidentes e 18% em vítimas mortais) mas a tendência global de queda neste indicador já era evidente desde 2017, de acordo os dados mais recentes do observatório ACAP sobre o pós venda automóvel.
Considerando que o total de sinistros constitui um indicador da entrada em oficina, é previsível que a sua evolução neste sentido venha a ter repercussões mais acentuadas no negócio da reparação e com isso representar um alerta para os profissionais do sector se adaptarem ao funcionamento do mercado.
A juntar-se a esta tendência, há todo um conjunto de novas tecnologias que irão ser implementadas a partir de 2022 que visam justamente reforçar esta realidade, já que a União Europeia pretende revolucionar a segurança rodoviária com um leque de funcionalidades que ajudem os condutores a serem mais “safety-driven”.
Estas tecnologias de segurança prometem mudar a mobilidade tradicional (não-autónoma ou dependente da interacção humana) para que os automóveis sejam cada vez mais seguros em circulação, através de mecanismos e sistemas de alarmística, reactivos ou responsivos, que ampliem a capacidade de resposta dos condutores numa perspectiva muito próxima do conceito “human-augmented”, permitindo-lhes ter uma visão quase 360 em termos de proximidade espacial.